Friday 14 August 2020

Sonhei contigo...

 Esta noite, vi-te nos meus sonhos outra vez. Mais uma vez, sonhei com o impossível, com algo inimaginável. Sonhei que estávamos novamente juntos, contigo ao meu lado, como dantes, como se nada tivesse mudado nem nada tivesse acontecido. Falamos, ouvi e senti as tuas palavras. Senti a sinceridade no que dizias, senti que realmente te tinhas arrependido de te afastares e que a nossa amizade merecia mais. Senti-te a aproximar de mim. Não tive reacção, sabes que tenho sentimentos por ti. O que estás a fazer? Perguntei-te baixinho... O que devia ter feito há meses atrás disseste em resposta. Quando senti os teus lábios a tocar nos meus um turbilhão de sentimentos vieram ao de cima. Quando me tocaste senti-me a voar, senti-me a sonhar novamente. Quando acordei, senti que afinal não consegui abafar os meus sentimentos por ti. Parece que foi ontem que me deixaste tipo menina, com borboletas no estômago... Parece que foi ontem que sonhava contigo, que sentia tanto por ti que até doía. Mas parece que afinal nem tudo mudou. Mudaste tu... Escolheste outro caminho e sinceramente, do fundo do meu coração, espero que estejas bem. Tu mereces aquele amor que te faz sonhar, que te faz sentir borboletas na barriga, que te faz feliz. Gosto de ti ao ponto de só querer que sejas feliz ainda que seja com outra pessoa. 


Até um dia... 

Sunday 17 September 2017

Timelapse

6 anos se passaram, o mundo deu muitas voltas e no entanto continuo a sentir o mesmo vazio e a mesma solidão que senti há tantos anos atrás... Aquela falta de alguem, o ansiar por algo mais. Algo real, algo puro, algo mais...

São os sonhos que, quando fechamos os olhos e deitamos a cabeça na almofada nos fazem acordar no dia seguinte. A esperança de que "amanha será diferente" e "amanhã o sol volte a brilhar" é a motivação que nos levanta da cama, que nos leva dia após dia a continuar neste caminho sem fim...

Talvez amanhã seja diferente, talvez amanhã o sol volte efectivamente a brilhar... Mas se os últimos 6 anos me ensinaram alguma coisa foi que efectivamente, a vida é um ciclo vicioso em que constantemente escolhemos caminhos similares para os quais já sabemos o outcome mas, na esperança de ser diferente vamos lá na mesma... Se bem me lembro, isto até é a definição de insanidade já dizia Albert Einsten...

“...doing the same thing over and over again, but expecting different results.

Realmente, no fim do dia, que somos nós senão insanos? Acreditamos em palavras soltas, sonhamos com sorrisos imaginários, vivemos na esperança da mudança alheia...

Cá para mim uma coisa é certa... Eu prefiro viver nesta insanidade de acreditar, de ter esperança, de cair e me levantar vezes sem conta do que fechar-me novamente para este mundo de oportunidades.

Amanha vai ser diferente, amanhã o sol vai voltar a brilhar, amanhã eu vou estar pronta para o que o universo tem para mim.

Hoje? Enfin, hoje eu vou sentir a tua falta, vou enrolar-me nos cobertores e pensar em ti, em quanto me fizeste feliz, no quanto sinto falta de ouvir a tua voz, no quanto podíamos ter tido, no sonho que eras tu... Tu tiveste tanto de mim em tão pouco tempo... Foi minha decisão deixar-te aproximar, deixar-te entrar, dei-te a confiança que necessitavas para mandar as minhas defesas abaixo e valha o que valer, eu não te culpo nem fiquei magoada por ti. Escolhi este caminho na esperança que fosses diferente, que viesses a cuidar do meu coração. Infelizmente não estarás tu ao meu lado amanhã mas não faz mal :) Também não serás tu razão pela qual eu vou desistir, pela qual vou deixar de tentar...

Talvez um dia devesses seguir o meu exemplo... Uma vida sem amor, sem esperança não é vida para ninguém.

Hoje o desabado está concluído... Até outro dia...

PS. It feels good to be home... Writting feels good again!

Thursday 27 October 2011

Sad, but true.


The higher you build the walls around your heart, the harder you fall when someone tears them down.

Monday 11 July 2011

Keep breathing...

Only for a few days more, then you'll be free! Just keep breathing...

Monday 30 May 2011

Uma lembrança de 2009...


Hoje foi só mais um dia de inverno. Da varanda vê-se a chuva a cair no mar. O som das gotas a caírem na água invade o meu quarto e enche-o com uma nostalgia verdadeiramente contagiante.
Sinto-me como se fosse capaz de viajar no tempo, até à mais longínqua memória dos meus tempos de menina. Tempos esses que vivia feliz, sem preocupações, sem medos, com sonhos e muita esperança.
Ainda me lembro das tardes que passava a brincar no quintal de casa dos meus avós, da alegria com que vivia cada dia, com que acordava cada manhã e passava o dia a sorrir, a cantar, a brincar, sem pensar no “amanhã”. Lembro-me de como a liberdade tinha um gosto tão diferente tendo um contraste inigualável ao de hoje.
Agora que cresci, a liberdade não é só liberdade. A liberdade traz escolhas e essas mesmas escolhas trazem consequências. O medo constante de magoar, ser magoada ou errar é sistemático, como um ciclo vicioso.
Agora que cresci, os sonhos ficaram no passado, nos meus tempos de menina. A vida não permite que os sonhos ainda sejam realidade, nem mesmo na nossa cabeça, na minha cabeça. A capacidade de percepção e diferenciação do que é real e abstracto está impregnado na maneira como nos criam, como nos moldam nos limites impostos pela sociedade que nos envolve e estipula circuitos de raciocínios loucos.
Eu, eu cresci por mim. Criei os meus próprios caminhos, as minhas próprias visões do que é o mundo onde vivo e o meu mundo. O som das gotas da água arrepia-me. Lembra-me de amores e desamores, de lágrimas e sorrisos, de abraços e carinhos, que ao longo destes anos fui guardando dentro de mim, na minha caixinha de recordações, no meu coração.
O coração que sempre viveu de sonhos, de amor, de amizade e que tanto foi magoado, pisado e mal-tratado. Foi aqui, nesta casa perto do mar que me criei. Que me fiz mulher. Foi aqui que escrevi o meu destino e desde então o tenho feito o único objectivo da minha realidade. Da realidade onde vivo, embora não sendo a que deseje.
Foi nesta casa, em muitas noites como esta, em que, deitada na cama oiço o som do mar, da chuva, da violência do vento, da revolta do meu ser. Revolta por não poder voltar atrás, não poder mudar o passado, não poder emendar erros e não poder viver o que não vivi.
Hoje, poucos são os meus desejos, os meus objectivos. Poucos são os sonhos e a vontade de torná-los realidade, a minha realidade. Poucas são as manhãs que acordo com o primeiro raio de sol a iluminar tudo a minha volta, a dar-me força e luz para continuar um dia mais.
Nesta casa, neste meu refúgio, neste meu canto, só eu consigo sentir a nostalgia de viver agarrada a sonhos por concretizar, a remoer objectivos por alcançar, e o mais doloroso, a nostalgia de viver sem sonhos nem esperança. Viver no conformismo que toda a vida reneguei.
Antes de adormecer, ainda conto com o som da chuva a cair no mar como banda sonora. Ainda antes de adormecer irei desejar novamente, irei desejar poder voltar aos meus tempos de menina. Tempos esses que vivia feliz, sem preocupações, sem medos, com sonhos e muita esperança.
Sem medo de falhar, sem medo de magoar, sem medo de arriscar e principalmente, sem medo de ser feliz.

Suspiro

Respira fundo... Pára no tempo... Olha a tua volta e pensa se é isto que queres. Se estás preparada. Concentra-te e segue o teu caminho. Não voltes nem olhes para trás. Força.


Keep going, keep dreaming.

Monday 23 May 2011

O “Gótico” como subcultura.

Um texto adaptado dum antigo que já tinha escrito há uns anos atrás... Para um trabalho da faculdade de um amigo... Enjoy!


O “Gótico” como subcultura.

                Gótico diz-se da arte que se espalhou na Europa do século XII à Renascença.
No dia-a-dia da sociedade actual o “gótico” possui um significado distinto. Gótico diz-se então pessoas que se vestem de preto e ouvem música alternativa (metal).  Errado!
Cada povo possui tradições, costumes e hábitos. À esses mesmos hábitos chamam-lhe cultura. Desde sempre a sociedade fez questão de rotular e dividir as massas populacionais em diferentes grupos. Diferentes subculturas.
O gótico actual, ao contrário da opinião comum, não se trata de uma quantidade de “miúdos estranhos” que ouvem música pesada e se vestem de preto. O Gótico como subcultura surgiu entre os anos 60 e 80 em Inglaterra porém apenas há cerca de 10 anos tem sido abordada através dos meios de comunicação social e tecnologias da informação ainda que por vezes de maneira errada.
                Como se é de esperar, quando algo é novo gera curiosidade. Perguntas que giram em torno de tudo que é estranho. É uma reacção natural do ser humano frente a factos desconhecidos. E esta subcultura não foi excepção quando começou a dar os seus primeiros passos na geração dos anos 90’s, a geração adolescente dos dias de hoje. Surgiu então a questão: “o que é ser gótico?”.
                Ser gótico não é respeitar um estereótipo apenas porque sim. É encontrar dentro de cada qual a sua imagem. A sua essência. É ser apenas o próximo.
                Não se trata apenas do rótulo mas sim do que esse rótulo representa. No senso comum actual ser gótico (ou apenas diferente) já torna a pessoa em questão alvo de crítica e atenção, ainda que pelos motivos errados. Esta subcultura não está estritamente ligado à morte, à depressão e à dor como muitos pensam.
O gótico representa sobretudo a arte em todas as suas formas. Arquitectura, literatura e até na música (Bauhaus, Fields Of The Nephilim, Siousxie And The Banshees, Christian Death, Screams For Tina, The Escape, The Sisters of Mercy, Alien Sex Fiend, Corpus Delicti, etc)! Está ligado à morte tanto quando à vida. É uma mistura de ligação ao passado.
O estilo em si, apesar de associado às botas plataformas, roupas pretas e muito simbolismo, não se define pelo exterior. O visual é secundário e muitas vezes condicionado pela sociedade. No entanto, apesar de toda a informação disponível hoje em dia, ainda há quem enquadre pessoas nesta subcultura somente pela forma de vestir, rotulando tudo e todos como um mesmo “produto”. Errado! Qualquer um pode vestir-se de preto, qualquer um pode se identificar com determinados pensamentos e ideologias, mas nem todos o compreendem por completo. O ser-se gótico está para além das roupas. Está no conhecimento, na arte, na descoberta (tanto do mundo como de si mesmo). Está para além do entendimento.
A definição deste gótico, a subcultura, no fim está entregue a cada um. O mundo é igual mas todos o vemos com olhos diferentes. O que é estranho e sombrio para uns, é ao mesmo tempo arte e paixão para outros. Tudo gira em torno da percepção do individuo, de como vê e reage a determinadas situações e factos.
Hoje há quem afirme que os verdadeiros “góticos” ficaram no tempo em que começaram, nos anos 80. Diz-se que as gerações recentes apenas utilizam o rótulo, o exterior. Mas acredito que continua vivo ainda em muitos o amor pela história, arte e música. A paixão que fez que com se desse o nome à subcultura. A paixão que a trouxa até aos nossos dias.
Mas afinal, o que é o gótico?
É algo a que apenas depois do contacto com pessoas que integram a subcultura, depois de apreciar a música e depois de fechar os olhos para reflectir no impacto que essa experiencia teve em si e como o fez olhar o mundo a sua volta, a realidade alternativa, o mundo cultural alternativo, pode responder. Porque a verdadeira definição está nos corações de quem vive nessa realidade, nessa subcultura, nesse mundo alternativo.
Cada caso é um caso e cada um, é como qual.

Por Sara Araújo.

Friday 29 April 2011

Amanhã o Sol voltará a nascer... Amanhã será diferente..

Talvez seja, ou talvez não. E garantias? Não as há! Quando pensas que podes confiar em alguém, acabas sempre por ser surpreendida/o. Aprendi isso ao longo da vida. E que vida... Fogo... E esta vida, da qual queixo-me, mas se calhar não queria outra, porque esta faz-me feliz também, mostra-me diariamente o quão diferente as pessoas são do que se mostram ao resto do mundo. Eu? Sou um livro com várias capas. Poucos conhecem a minha verdadeira edição, outros nem sonham. E porque? Porque eu quero assim. Quem não merece e não quer não precisa de saber. Quem quer, precisa merecer. E quem merece sabe. E sabe-lo bem. Neste labirinto da vida é cada um por si e "Deus" para todos. Cada um escolhe por si e não adianta culpar este e aquele pelas escolhas. Quem as tomou não foi ele ou ela. Foste tu e fui eu. Erraste? Aprende. Não tentes voltar atrás. Embora o relógio do teu pulso possa ser acertado conforme a tua vontade, o relógio da vida não anda para trás. Acredita em ti, tal como eu acredito. Mas e eu? Acredito em mim? Não sei... Não me conheço suficientemente bem para sabe-lo. Um dia talvez saberei. Ou então já o sei mas ainda não descobri. O tempo vai dizer o que é o que e quem é quem. Quem merece saberá, quem quer merecerá, e quem não quer não fará falta. Eu decidi qual rumo tomar pela minha vontade, pela minha cabeça, pelo meu espírito. Faz o mesmo. Vive a tua vida, sem medos, sem fantasmas, sem pressas. Vive apenas.

Porque eu também viverei... Porque talvez amanha seja diferente... Porque talvez amanha o Sol volta a brilhar...

Tuesday 19 April 2011

Just because she comes off strong doesn't mean she didn't fall asleep crying, even though she acts like nothing is wrong, maybe she's just really good at lying.

Thursday 10 February 2011

Lies..

Everything was lies again... All that hope and dreams you made me believe in was lies... But hey, i don't care :) I'm moving anyways, I'm living my life... I'm building my own path! Thanks for showing me who you really are before it's too late. Now I know I can't count on you. Now I know you're a lie.