O Meu Destino
Vivo de inquietações…
De sombrios desejos…
As minhas ambições,
andam traduzidas
nos rúbidos lampejos,
dos meus olhos em fogo!
Não cedem à agonia do meu rogo…
Andam fugindo ao meu destino.
Nem sentem os meus nervos estalar!
E os meus braços desgarrados
procuram em desatino –
sem nada encontrar!
Rasgo nas mãos doloridas,
escorrendo de luar,
as sombras espavoridas
que me ensombram o olhar!
Anda a loucura a desgrenhar-me –
o corpo e o pensamento…
As minhas horas, vão escurecendo
no destrambelho dos meus cuidados…
E eu vou andando
vagarosamente
os olhos roxos de sombra,
amargurados
demandando
tristemente,
o caminho,
do negro labirinto,
onde se perdem
os alucinados!
Sol Posto - Julho 1922"
Vivo de inquietações…
De sombrios desejos…
As minhas ambições,
andam traduzidas
nos rúbidos lampejos,
dos meus olhos em fogo!
Não cedem à agonia do meu rogo…
Andam fugindo ao meu destino.
Nem sentem os meus nervos estalar!
E os meus braços desgarrados
procuram em desatino –
sem nada encontrar!
Rasgo nas mãos doloridas,
escorrendo de luar,
as sombras espavoridas
que me ensombram o olhar!
Anda a loucura a desgrenhar-me –
o corpo e o pensamento…
As minhas horas, vão escurecendo
no destrambelho dos meus cuidados…
E eu vou andando
vagarosamente
os olhos roxos de sombra,
amargurados
demandando
tristemente,
o caminho,
do negro labirinto,
onde se perdem
os alucinados!
Sol Posto - Julho 1922"
Por Judith Teixeira
2 comments:
Pela tua escrita, logo se vê que não é minha conterrânea(sou brasileira^^)
Escreve muito bem. Não tem rimas, mas as palavras se confirmam, se completam. Tem um vocabulário forte. Depois dê uma passada em meu lar(blog).
O texto não é meu... É de Judith Teixeira
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