(Data do post alterado de 21/12/2008... O sentimento de falta, é o mesmo...)
Vou fechar os olhos por um instante para sonhar com o tempo que já vai longe. Sonhar com os meus dias de infância em que era feliz e não sabia. Que tinha o luxo de poder sonhar com o príncipe no cavalo branco e a princesa presa na torre alta. Que podia viver na lua, sem ter medo de cair a terra. Quando podia sorrir sem ter medo de chorar a seguir. Quero ser novamente aquela menina ingénua que a tantos anos atrás viver sem ter medo do amanhã. Quero gritar sem me importar com quem me está a ouvir! Quero correr sem me importar com quem está a minha frente ou ficou para trás de mim. Mas infelizmente isto tudo é só mais um sonho do qual tenho de acordar. Por muito que queira, o tempo não volta atrás. O relógio d'alma só corre numa direcção. E esse, nunca se avaria. Este natal quero sentir a mesma alegria de a tantos anos atrás. A euforia de abrir os presentes a meia noite. O calor da família toda junta na sala a contar histórias da vida dos mais velhos. Aquele friozinho na barriga de pensar se o que me deram, era de facto o que eu queria. Quero ver os olhos dos demais comigo ali presentes a brilharem quando entregar os meus presentes a eles. Quero fazer pessoas felizes. Quero ser novamente aquela menina ingénua que a tanto tempo atrás viveu sem ter medo do amanhã.
Boas festas a todos os que passarem por cá ^^ Que o Pai Natal vos traga muitas prendinhas e que o espírito de natal nasca em todos os vossos corações!
Monday, 21 December 2009
Monday, 7 December 2009
Thursday, 3 December 2009
Sinto um aperto na garganta quando penso em abandonar o meu poiso por entre as linhas da tua história. Por entre as linhas da minha imaginação. Onde finalmente posso sonhar com algo que tenho a absoluta certeza que jamais irá acontecer. Algo que não passa de fantasia mas no entanto deixa-me leve. Deixa-me sonhar. E é exactamente disso que eu sentia tanta falta. Deixo o meu pensamento voar até o outro lado do mundo. Repouso em lugares que jamais conhecerei, em lugares onde apenas o meu pensamento poderá conhecer...
É lindo poder sonhar com algo assim. É incrível poder sentir isto sem correr o mínimo risco de tropecar e bater com a cabeça. Sem ter ninguém que seja capaz de interferir na minha concentração. Onde o meu mundo perfeito existe. Um lugar onde ninguém me iria encontrar. Um lugar apenas meu. Onde apenas eu saberia com o que contar lá. Um lugar vindo meu meu subconsciente.
É, é isso. Retomar a rotina diária e deixar de sonhar mesmo que por breves instantes que sejam, é de cortar a respiração. É simplesmente um acto louco que faz de mim uma sonhadora nata, uma romântica incurável, uma criança presa num corpo de mulher, quiçá para sempre.
Vou voltar a abrigar-me nos sonhos das tuas letras, no mundo onde o impossível existe, onde eu queria existir. No mundo onde nada é impossível. No meu mundo de sonhos.. (ou será na terra perdida do peter pan? lol que falta de graça lol :facepalm:)
Adeus, e quiçá, até já...
É lindo poder sonhar com algo assim. É incrível poder sentir isto sem correr o mínimo risco de tropecar e bater com a cabeça. Sem ter ninguém que seja capaz de interferir na minha concentração. Onde o meu mundo perfeito existe. Um lugar onde ninguém me iria encontrar. Um lugar apenas meu. Onde apenas eu saberia com o que contar lá. Um lugar vindo meu meu subconsciente.
É, é isso. Retomar a rotina diária e deixar de sonhar mesmo que por breves instantes que sejam, é de cortar a respiração. É simplesmente um acto louco que faz de mim uma sonhadora nata, uma romântica incurável, uma criança presa num corpo de mulher, quiçá para sempre.
Vou voltar a abrigar-me nos sonhos das tuas letras, no mundo onde o impossível existe, onde eu queria existir. No mundo onde nada é impossível. No meu mundo de sonhos.. (ou será na terra perdida do peter pan? lol que falta de graça lol :facepalm:)
Adeus, e quiçá, até já...
Monday, 9 November 2009
Eu nunca desejei que fosses mais do que aquilo que és porque o que me chamou a atenção em ti foi exactamente o facto de seres tu mesmo, não te importares com os outros e seguires os teus caminhos.
És homem.
És coragem.
És objectivo.
És ternura.
És controlo.
És tu.
E, a cima de tudo, és leal a quem amas.
E foi isto, que me fez reparar em ti.
És homem.
És coragem.
És objectivo.
És ternura.
És controlo.
És tu.
E, a cima de tudo, és leal a quem amas.
E foi isto, que me fez reparar em ti.
Sunday, 8 November 2009
Preciso dum sinal, dum sinal que mostre que isto está errado, que não vai dar certo. Preciso duma luz que me guie pelo caminho certo, que não dê voltas e que siga em frente! Preciso de motivação para seguir. Preciso de ti... Ou então não, não preciso de ti para ser feliz. Preciso de acreditar. Mas preciso de razões para acreditar. Razões estas que durante este tempo todo, só as vi em ti. Mas não, não quero que seja só em ti. Não posso deixar de acreditar. Não posso deixar de viver. Não quero deixar de sonhar.
Preciso só dum sinal, duma motivação para continuar porque, isto assim não vai longe...
Damn everything...
Preciso só dum sinal, duma motivação para continuar porque, isto assim não vai longe...
Damn everything...
Friday, 18 September 2009
Thursday, 17 September 2009
Wednesday, 16 September 2009
Falta-me vontade de viver...
Falta-me entusiasmo...
Falta-me alegria...
Faltam-me sorrisos...
Faltam-me abraços...
Faltam-me lágrimas...
Falta-me força...
Falta-me o chão...
Será que esta sensação de vazio algum dia vai passar? Será que hei-de vencer? Ando TÃO desanimada... Sinto-me a pior pessoa do mundo...
Falta-me entusiasmo...
Falta-me alegria...
Faltam-me sorrisos...
Faltam-me abraços...
Faltam-me lágrimas...
Falta-me força...
Falta-me o chão...
Será que esta sensação de vazio algum dia vai passar? Será que hei-de vencer? Ando TÃO desanimada... Sinto-me a pior pessoa do mundo...
Wednesday, 2 September 2009
Sunday, 30 August 2009
Esta dor agonizante queima dentro do meu peito. Este fervor do meu coração clama pela justiça que tem-me sido negada durante todos estes anos. Estou presa num lugar desconhecido. Num lugar ao qual já não posso chamar "lar". As paredes de toda a casa parecem encolher a medida que caminho pelo corredor ou pelas divisões. A porta da rua parece-me cada vez maior e resplandecente, como se ela fosse a chave para o fim deste tormento.
Sinto-me sem forças, sem vontade, e só com um pensamento em mente: fugir daqui, ir para longe, para onde ninguém me encontre jamais.
Isto queima, corrói por dentro, mata. Mata o pouco que restou. Mata os últimos suspiros de vida, felicidade, alegria. Mata tudo. E enterra ainda mais fundo o que já estava morto. É quase como se deixasse de respirar. Como se sentisse os órgãos a contraírem-se por algo que já não está lá! Como se o coração tivesse deixado de bombear o sangue ou como se esse mesmo sangue tivesse secado mesmo antes do coração deixar de bater. A única coisa que sinto é um vazio amargurante, uma dor incessável.
E tu? Tu que estás a ler, diz-me. O que vês quando fechas os olhos e te concentras por um minuto? O que sentes quando vês que não tens saída possível? Quando tens as mãos e os pés atados? O que farias se durante 7 anos da tua vida fosses perseguido, mal-tratado psicologicamente, humilhado diariamente? Se durante esses anos tivesses vivido num inferno? Ou melhor, se durante esse tempo tivesses desejado viver no inferno propriamente dito que na tua própria casa? Diz-me. Ao ler isto, o que sentes?
Tu não sei, mas eu, estou no meu limite. No limite dos limites.
Ah.. e não me venham com lições de moral s.f.f.
Sinto-me sem forças, sem vontade, e só com um pensamento em mente: fugir daqui, ir para longe, para onde ninguém me encontre jamais.
Isto queima, corrói por dentro, mata. Mata o pouco que restou. Mata os últimos suspiros de vida, felicidade, alegria. Mata tudo. E enterra ainda mais fundo o que já estava morto. É quase como se deixasse de respirar. Como se sentisse os órgãos a contraírem-se por algo que já não está lá! Como se o coração tivesse deixado de bombear o sangue ou como se esse mesmo sangue tivesse secado mesmo antes do coração deixar de bater. A única coisa que sinto é um vazio amargurante, uma dor incessável.
E tu? Tu que estás a ler, diz-me. O que vês quando fechas os olhos e te concentras por um minuto? O que sentes quando vês que não tens saída possível? Quando tens as mãos e os pés atados? O que farias se durante 7 anos da tua vida fosses perseguido, mal-tratado psicologicamente, humilhado diariamente? Se durante esses anos tivesses vivido num inferno? Ou melhor, se durante esse tempo tivesses desejado viver no inferno propriamente dito que na tua própria casa? Diz-me. Ao ler isto, o que sentes?
Tu não sei, mas eu, estou no meu limite. No limite dos limites.
Ah.. e não me venham com lições de moral s.f.f.
Thursday, 27 August 2009
Para que lutar numa batalha que a partida já está ganha? Para que lutar por alguém que já tenho?
Prefiro estar sozinha do que com alguém que não chama a atenção, que não me desperta qualquer interesse.
Tenho tendência para o que me parece impossível.
É por isso que me fazes tanta falta! Porque és impossível! Porque és inatingível! Inigualável.. És único. E a cima de tudo, és tu e não te importas com mais nada!
É alguém assim que eu quero! Alguém que tenha objectivos, planos, sonhos. Sentimentos. Quero alguém que saiba de si. Que se cuide e cuide de mim. Que saiba dar-me o espaço que preciso mas ao mesmo tempo manter-se sempre ao meu lado. Quero alguém que seja independente. Que não se limite ao seus limites. Que procure sempre mais e mais. Que queria ir para além do horizonte. Para além das suas próprias expectativas. Que sonhe alto. E siga esses sonhos até ao fim. Que queria ser feliz. Que seja feliz com o que é e tem. Que procure mais, mas sem exageros. Que seja humilde. Que seja sincero. Que seja leal. Que seja amigo. Que seja querido. Que seja simpático. Que seja ele mesmo.
Enfim, já chega de sonhar. O que quero mesmo? É paz! É conseguir esquecer esta cena dos sentimentos, do quero isto e aquilo, porque quero muita coisa e não posso ter nem metade!
O que quero mesmo? É que voltes. Fazes falta. Tenho saudades.
Prefiro estar sozinha do que com alguém que não chama a atenção, que não me desperta qualquer interesse.
Tenho tendência para o que me parece impossível.
É por isso que me fazes tanta falta! Porque és impossível! Porque és inatingível! Inigualável.. És único. E a cima de tudo, és tu e não te importas com mais nada!
É alguém assim que eu quero! Alguém que tenha objectivos, planos, sonhos. Sentimentos. Quero alguém que saiba de si. Que se cuide e cuide de mim. Que saiba dar-me o espaço que preciso mas ao mesmo tempo manter-se sempre ao meu lado. Quero alguém que seja independente. Que não se limite ao seus limites. Que procure sempre mais e mais. Que queria ir para além do horizonte. Para além das suas próprias expectativas. Que sonhe alto. E siga esses sonhos até ao fim. Que queria ser feliz. Que seja feliz com o que é e tem. Que procure mais, mas sem exageros. Que seja humilde. Que seja sincero. Que seja leal. Que seja amigo. Que seja querido. Que seja simpático. Que seja ele mesmo.
Enfim, já chega de sonhar. O que quero mesmo? É paz! É conseguir esquecer esta cena dos sentimentos, do quero isto e aquilo, porque quero muita coisa e não posso ter nem metade!
O que quero mesmo? É que voltes. Fazes falta. Tenho saudades.
Monday, 17 August 2009
Saturday, 15 August 2009
Sunday, 2 August 2009
Estás num bar onde todos conhecem-te, encostada ao balcão na tua, a curtir o teu som. Dás-te conta que há "sangue novo" no território e, de longe, observas os forasteiros.
Um deles apresenta-se: "Hey, sou o Jorge. Posso pagar-te um copo?".
Tu, receosa como sempre, não aceitas a primeira, mas depois de muita conversa ele convence-te a aceitar, afinal, um copo não faz mal a ninguém. Começas a beber e continuas a falar com o tal rapaz, sentes-te cada vez mais a vontade e nem dás conta de que o tempo está a passar. Ele paga-te outro copo, e mais outro e nem te apercebes de que estás a ficar cada vez mais vulnerável. Por volta da hora de fecho do bar, dás por ti tonta, sem reacção, completamente drograda. O moço, na sua boa fé, oferece-se para levar-te a casa. Tu, sem sequer pensar no assunto, aceitas. Afinal, o que tem de mal? Ele até parece boa pessoa!
Entretanto, adormeces no carro... Quando acordas, vês que estás numa rua do Bairro Alto, sem noção do tempo, sozinha. Pensas para ti: que estou a fazer aqui? Aquele monte de merda enganou-me bem. Ouves passos, mas não tens força nem controlo sobre ti para sequer virares a cara para ver quem vem lá.
De repente a pessoa aproxima-se de ti e senta-se ao teu lado. Só tens força para abrir os olhos e pouco mais. Ouves, como um suspiro ao teu lado:
"Olá criatura. Que decadência a tua, ao fim destes anos todos observei-te de perto sem que desses por mim. Segui os teus passos. Vivi na sombra do teu ser. Para que? Para poder estar presente quando o momento certo chegasse. E hoje o grande dia chegou. Gostaste do meu amigo Jorge? Ele é um porreiro. E sabes da ultima novidade? Trabalho na disco onde estiveste. No bar mais concretamente. Estás com mau aspecto. Bebeste demais? Ou então foi daquele pozinho branco que deixei cair, inocentemente, em todos os copos que bebeste? Ooops... My fault... Sabes, hoje quero mostrar-te algo, quero mostrar-te que aprendi contigo o sentido mais puro do sentimento que nutri por ti durante todo este tempo. "A vingança tarda, mas não falha". E é isto. Tardou mas cá estamos, tu drogada e bêbada no meio de um beco e eu lúcida, mas cega de ódio. Hoje será a ultima vez que terás coragem para ser quem foste, porque garanto-te não voltarás a ser a mesma criatura que foste em tempos. Sabes o que tenho aqui? Um brinquedo para ti. Uma razorblade. Deixa-me ajudar-te, sei que tens sofrido muito e tenho a perfeita noção de que queres por um ponto final nesta tua vidinha miserável. Eu ajudo-te, afinal os amigos são para as ocasiões, right? (...) Ooops... Acho que foi muito fundo, o jacto de sangue fez ali uma bela pintura na parede hum?? Deixa cá ver o outro braço agora. (...) Ooops... Acho que exagerei neste também! Enfim. Deixa lá. Não deves sentir muita coisa neste instante. Enfim, está na minha hora! O Jorge está a minha espera no carro. Vemo-nos por aí, ou deverei dizer, vejo-te no inferno?"
Não consegues acreditar no que te está a acontecer. Vês o teu sangue por todo o lado e mal te lembras da pessoa que te fez isto. Tentas poupar os teus últimos suspiros no caso de alguém aparecer para te ajudar. Começas a pensar no que deixaste para trás, no que foste e no que fizeste. Aquela voz não te era estranha. Era-te muito familiar mesmo. Num flash de memória, nos poucos minutos que te restam, a imagem de duas miúdas, duas amigas, ou talvez, mais que isso, aparecem-te de repente na cabeça. Era ela! A tal que juraste fazer a vida num inferno. Olhas para ti mesma, nesse estado, a esvairar-te em sangue, sem ninguém por perto, sem fôlego nenhum.
Chegou a tua hora, pagaste pelos teus actos. Resta-te um último suspiro e dás por ti mesma a dizer... Desculpa.
Mas infelizmente, era tarde demais.
Um deles apresenta-se: "Hey, sou o Jorge. Posso pagar-te um copo?".
Tu, receosa como sempre, não aceitas a primeira, mas depois de muita conversa ele convence-te a aceitar, afinal, um copo não faz mal a ninguém. Começas a beber e continuas a falar com o tal rapaz, sentes-te cada vez mais a vontade e nem dás conta de que o tempo está a passar. Ele paga-te outro copo, e mais outro e nem te apercebes de que estás a ficar cada vez mais vulnerável. Por volta da hora de fecho do bar, dás por ti tonta, sem reacção, completamente drograda. O moço, na sua boa fé, oferece-se para levar-te a casa. Tu, sem sequer pensar no assunto, aceitas. Afinal, o que tem de mal? Ele até parece boa pessoa!
Entretanto, adormeces no carro... Quando acordas, vês que estás numa rua do Bairro Alto, sem noção do tempo, sozinha. Pensas para ti: que estou a fazer aqui? Aquele monte de merda enganou-me bem. Ouves passos, mas não tens força nem controlo sobre ti para sequer virares a cara para ver quem vem lá.
De repente a pessoa aproxima-se de ti e senta-se ao teu lado. Só tens força para abrir os olhos e pouco mais. Ouves, como um suspiro ao teu lado:
"Olá criatura. Que decadência a tua, ao fim destes anos todos observei-te de perto sem que desses por mim. Segui os teus passos. Vivi na sombra do teu ser. Para que? Para poder estar presente quando o momento certo chegasse. E hoje o grande dia chegou. Gostaste do meu amigo Jorge? Ele é um porreiro. E sabes da ultima novidade? Trabalho na disco onde estiveste. No bar mais concretamente. Estás com mau aspecto. Bebeste demais? Ou então foi daquele pozinho branco que deixei cair, inocentemente, em todos os copos que bebeste? Ooops... My fault... Sabes, hoje quero mostrar-te algo, quero mostrar-te que aprendi contigo o sentido mais puro do sentimento que nutri por ti durante todo este tempo. "A vingança tarda, mas não falha". E é isto. Tardou mas cá estamos, tu drogada e bêbada no meio de um beco e eu lúcida, mas cega de ódio. Hoje será a ultima vez que terás coragem para ser quem foste, porque garanto-te não voltarás a ser a mesma criatura que foste em tempos. Sabes o que tenho aqui? Um brinquedo para ti. Uma razorblade. Deixa-me ajudar-te, sei que tens sofrido muito e tenho a perfeita noção de que queres por um ponto final nesta tua vidinha miserável. Eu ajudo-te, afinal os amigos são para as ocasiões, right? (...) Ooops... Acho que foi muito fundo, o jacto de sangue fez ali uma bela pintura na parede hum?? Deixa cá ver o outro braço agora. (...) Ooops... Acho que exagerei neste também! Enfim. Deixa lá. Não deves sentir muita coisa neste instante. Enfim, está na minha hora! O Jorge está a minha espera no carro. Vemo-nos por aí, ou deverei dizer, vejo-te no inferno?"
Não consegues acreditar no que te está a acontecer. Vês o teu sangue por todo o lado e mal te lembras da pessoa que te fez isto. Tentas poupar os teus últimos suspiros no caso de alguém aparecer para te ajudar. Começas a pensar no que deixaste para trás, no que foste e no que fizeste. Aquela voz não te era estranha. Era-te muito familiar mesmo. Num flash de memória, nos poucos minutos que te restam, a imagem de duas miúdas, duas amigas, ou talvez, mais que isso, aparecem-te de repente na cabeça. Era ela! A tal que juraste fazer a vida num inferno. Olhas para ti mesma, nesse estado, a esvairar-te em sangue, sem ninguém por perto, sem fôlego nenhum.
Chegou a tua hora, pagaste pelos teus actos. Resta-te um último suspiro e dás por ti mesma a dizer... Desculpa.
Mas infelizmente, era tarde demais.
Thursday, 23 July 2009
Sofre-se quando se ama, se tem coração, se sente vivo... Mas é tão triste viver sem sonhos, esperança, amor... Sem sentir a vida a passar... Sem dar-se conta de nada... Simplesmente ver a vida a passar-me ao lado... Sinto-me cada vez mais sozinha... É incrível... Não caí uma lágrima, não tenho reacção... Não tenho vontade de nada... Só tenho um vazio que me consome, destrói-me aos poucos, que vai matar-me no silêncio do que resta do meu coração...
AHHH estou a desesperar...
AHHH estou a desesperar...
Monday, 20 July 2009
Parar e pensar duas vezes... O que ando a fazer? Rigorosamente nada... Sinto-me de pés e mãos atados... Como se me privassem do ar, da essência de viver. Mas afinal, o que é isso? É amar? Se o for, sou uma ignorante. Não sei que fazer, que pensar, que sentir. Sei que estou fechada para o mundo, para a vida. Pensas que devo acordar para a vida? Deixar de ser como sou? E passar a acreditar em algo que ficou perdido no tempo? Peço desculpa. Sou assim. E infelizmente, não consigo mudar. Não consigo deixar de ser quem sou, a mulher em que me tornei. Ou deverei dizer a criatura? Sinto um vazio que não será preenchido em mim, nem hoje, nem nunca. Esperança? Desvaneceu-se. Um dia talvez volte, mas é melhor nem pensar nisso ou talvez também deixe de acreditar nessa hipótese...
Monday, 15 June 2009
Caguei... Em ti, em todos... Que se fodam... Não precisam de mim, eu não preciso de ninguém... Muito menos de ti... Não preciso de viver presa a ti, de sonhar, de ser feliz. Não preciso de fazer planos, de projectar objectivos. Preciso apenas de me libertar de ti, do que sinto por ti, deste mundo, de todos. Não tenho de viver com esperanças de mentira, a brincar aos amigos, às amizades perfeitas, aos sonhos por realizar. Não quero isto. Estou farta, cansada, pelos cabelos. Será que esta gente só sabe mentir?! Será que já ninguém sabe o significado de AMIZADE!? Parece mesmo que não man... Sabes que mais? Caguei. Vamos todos viver num mundo de mentira, de engano e de sinismo. Sim, posso ser uma cabra, e depois? Quem não pode?
Thursday, 4 June 2009
Desde muito pequena que ensinaram-me a não desistir dos meus sonhos... Desde sempre acreditei que desistir não era uma hipótese... Acreditei que tal coisa era para os fracos, para quem não sabia viver. Hoje vejo que a vida em si não é tão linear. A vida é tão complexa, tão cheia de obstáculos, de desilusões, de tristeza. Pergunto-me o porque de ter sido ensinada a sonhar tão em menina. Porque?! Porque crescer numa ilusão? Porque não me ensinaram a ver a realidade tal como é? Porque? Arrependo-me por ter acreditado. Arrependo-me de não ter podido contradizer quem me cegou em menina. Que fez de mim a típica rapariga cheia de sonhos e força para os concretizar. Mas esqueceram-se de um pequeno pormenor (ooops dizem eles...) a força é como uma flor... Se não é regada e não apanha luz do sol, acaba por morrer. Tal como a força que plantaram em mim. E simplesmente deixaram a desvanecer. Hoje vejo-me na pele daqueles que sempre incentivei, ajudei e não deixei desistir. Vejo-me do outro lado da moeda, completamente oposta ao que sempre fui, ou talvez, ao que sempre desejei sei. Perdi toda a confiança, esperança e vontade de vivier. Custa-me tanto olhar ao meu lado e ver este vazio tão grande... Fechar os olhos e só ver um enorme borrão no mesmo lugar onde dantes via imagens tão nítidas do meu paraíso perfeito. Do meu mundo. Mundo que hoje já não existe...
Sinto-me devastada... Como se já nada fizesse sentido...
Sinto-me devastada... Como se já nada fizesse sentido...
Tuesday, 14 April 2009
A vida deu-nos uma chave para abrir as portas do nosso destino e escolher o nosso caminho. Com o tempo vamos aprendendo que é preciso abrir muitas portas para conseguirmos distinguir quais são as certas e as erradas. Pessoalmente, neste momento a minha vontade é abrir a primeira porta que me aparecer a frente e esconder-me por trás dela. Encontrar um refúgio onde ninguém me encontre. Onde ninguém se lembre de procurar-me. Mas é incrível como não o consigo fazer. Portas não abrem porque não tenho a chave certa. Outras abrem mas já estão ocupadas. E outras ainda já estão abertas e "desabitadas" mas a solidão parece-me tão profunda que não me atrevo a entrar. Quero paz. Quero ser feliz. Quero poder ser livre. Acordar de manha e sorrir e pensar que finalmente a tempestade que me atormentou toda a noite passou. Que o sol brilha lá fora. Que já é hora de viver. Mas cada porta que abro é a errada. Cada fechadura em que toco parece-me mais fria do que a anterior. Tenho medo de errar. Tenho medo de falhar. E sobre tudo, tenho medo de sofrer. Tenho medo de voltar a arriscar e voltar perder tudo de mim. Será que um dia vou abrir a porta certa? Será que um dia a porta não se irá fechar por trás de mim? Será que algum dia eu vou ser feliz? Será?
Só me faltas tu! O resto, está perfeito... Só tu...
Só me faltas tu! O resto, está perfeito... Só tu...
Post alterado de 13/12/08 para a data actual
Sunday, 12 April 2009
pensamento do dia,,,
Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.
Post alterado de 27/04/07 para a data actual
Que fazer quando não está ninguém à nossa volta? Que fazer quando TODOS que pensávamos existir diariamente na nossa rotina desaparecem sem dar a mínima explicação? Não sei... Sinceramente não sei... Então agora, estou cada vez mais desiludida com TODOS que se diziam meus amigos, quase do meu sangue. Aqueles que a pouco tempo atrás (até mesmo porque não foi assim a muito..) estaria quase disposta a arriscar a minha própria vida por eles. Mereciam esse sacrifício da minha parte? NÃO. E mostraram-no agora. Quando mais precisei estava aí alguém? NÃO. E quando eles precisaram? Estava eu lá? Sempre que me foi possível sim, e quando não estava, ao chegar fazia o mínimo, um pedido de desculpas e o apoio naquela hora.
A vida não foi feita para ser fácil, e cada vez aprendo que dói muito mais viver nesta realidade cruel e masoquista que nos sonhos dum universo paralelo onde NADA existe desta podridão de mundo.
Estou cada vez mais decidida a mudar-me para Marte quando decidirem que aquilo é habitável...
A vida não foi feita para ser fácil, e cada vez aprendo que dói muito mais viver nesta realidade cruel e masoquista que nos sonhos dum universo paralelo onde NADA existe desta podridão de mundo.
Estou cada vez mais decidida a mudar-me para Marte quando decidirem que aquilo é habitável...
Thursday, 9 April 2009
Saturday, 4 April 2009
Sunday, 29 March 2009
"I dream about being with you forever"
Uma frase que me marcou imenso nos últimos dias. Nos tempos que correm as raparigas são ensinadas desde o berço a acreditarem no tal "príncipe encantado", no "amor eterno", nos ditos contos de fadas. Pelo menos, na minha época foi assim. Vivi durante anos a sonhar e a suspirar pelo tal amor que nunca chegou... Pelo menos não até hoje... Tantas e tantas vezes sonhei ser feliz, sonhei conhecer "o tal". E para que? Para crescer e dar-me conta de que a ficção não faz parte da vida real... Para acordar de repente e ver que tudo não passou de um sonho... Chamem-lhe burrice ou estupidez... Com esta história de ficção voltei a sonhar como quando era pequenina... Como a tantos anos atrás... Ao som da musica do piano a minha mente transporta-se para outro mundo, num universo paralelo, onde todos os sonhos podem tornar-se realidade.
Dou-me conta de repente que estou condenada a viver num mundo em que nada desse género é possível, onde nada nem ninguém nos pode resgatar da nossa própria solidão e angústia.
Sinto-me vazia por dentro, sinto-me oca. Falta-me o amor com que sonhava. Falta-me sentir o que nunca senti. Falta-me conhecer uma pessoa que não existe, pelo menos não para mim. Vejo todos a minha volta felizes, vejo todos a encontrarem a pessoa por quem sempre esperaram. E eu? lol... Eu não conto. Eu vou ficando. Até um dia... Até ao dia em que a minha existência torne-se meramente insignificante para todos. Talvez depois desse dia alguém me veja. Alguém repare em mim. Talvez depois desse dia, este vazio que me consome desapareça. E se nada acontecer? E se esse dia nunca mais chegar? E se ...
Novamente o tormento dos "ses" volta a instalar-se no meu pensamento, na minha vida, no meu coração. Neste coração que tem sobrevivo ao longo dos anos. Dos anos que a cada vez se tornam mais longos, mais vazios, mais tristes. Pode ser que agora este coração cure das feridas que carrega até hoje de tempos que já vão longe. De memórias esquecidas que teimam em voltar a ser lembradas.
Talvez o tempo, e só o tempo me ajude a aprender definitivamente a não sonhar... A não acreditar... A não sentir... Talvez... Um dia... Este vazio... Talvez desapareça... Talvez...
Uma frase que me marcou imenso nos últimos dias. Nos tempos que correm as raparigas são ensinadas desde o berço a acreditarem no tal "príncipe encantado", no "amor eterno", nos ditos contos de fadas. Pelo menos, na minha época foi assim. Vivi durante anos a sonhar e a suspirar pelo tal amor que nunca chegou... Pelo menos não até hoje... Tantas e tantas vezes sonhei ser feliz, sonhei conhecer "o tal". E para que? Para crescer e dar-me conta de que a ficção não faz parte da vida real... Para acordar de repente e ver que tudo não passou de um sonho... Chamem-lhe burrice ou estupidez... Com esta história de ficção voltei a sonhar como quando era pequenina... Como a tantos anos atrás... Ao som da musica do piano a minha mente transporta-se para outro mundo, num universo paralelo, onde todos os sonhos podem tornar-se realidade.
Dou-me conta de repente que estou condenada a viver num mundo em que nada desse género é possível, onde nada nem ninguém nos pode resgatar da nossa própria solidão e angústia.
Sinto-me vazia por dentro, sinto-me oca. Falta-me o amor com que sonhava. Falta-me sentir o que nunca senti. Falta-me conhecer uma pessoa que não existe, pelo menos não para mim. Vejo todos a minha volta felizes, vejo todos a encontrarem a pessoa por quem sempre esperaram. E eu? lol... Eu não conto. Eu vou ficando. Até um dia... Até ao dia em que a minha existência torne-se meramente insignificante para todos. Talvez depois desse dia alguém me veja. Alguém repare em mim. Talvez depois desse dia, este vazio que me consome desapareça. E se nada acontecer? E se esse dia nunca mais chegar? E se ...
Novamente o tormento dos "ses" volta a instalar-se no meu pensamento, na minha vida, no meu coração. Neste coração que tem sobrevivo ao longo dos anos. Dos anos que a cada vez se tornam mais longos, mais vazios, mais tristes. Pode ser que agora este coração cure das feridas que carrega até hoje de tempos que já vão longe. De memórias esquecidas que teimam em voltar a ser lembradas.
Talvez o tempo, e só o tempo me ajude a aprender definitivamente a não sonhar... A não acreditar... A não sentir... Talvez... Um dia... Este vazio... Talvez desapareça... Talvez...
Friday, 27 March 2009
How can you talk when you've nothing to say?
How can you live when your soul is decayed?
How can you trust when there's nothing but lies?
How can you love when you only despise?
Don't look away, don't look away
Your pitiful world will crumble someday
Don't look away, don't look away
In the end there's no trust
There's only betray
How can you be at peace with yourself
When only hate and disgust escape from your mouth?
How can you punish anyone who resists
To fall in your trap where only failure exists?
In the end there is nothing
In the end there is you
In the end there is no one who will comfort you
In the end there's no mercy
No absolution of guilt
In the end there's just you
And the lies that you built
Só tu e as tuas mentiras. Só tu e o teu fracasso. Só tu, porque eu já não estou contigo. Já não estou ao teu lado. Estás por ti mesmo.
Por muito que custe... Adeus e até nunca mais...
How can you live when your soul is decayed?
How can you trust when there's nothing but lies?
How can you love when you only despise?
Don't look away, don't look away
Your pitiful world will crumble someday
Don't look away, don't look away
In the end there's no trust
There's only betray
How can you be at peace with yourself
When only hate and disgust escape from your mouth?
How can you punish anyone who resists
To fall in your trap where only failure exists?
In the end there is nothing
In the end there is you
In the end there is no one who will comfort you
In the end there's no mercy
No absolution of guilt
In the end there's just you
And the lies that you built
Só tu e as tuas mentiras. Só tu e o teu fracasso. Só tu, porque eu já não estou contigo. Já não estou ao teu lado. Estás por ti mesmo.
Por muito que custe... Adeus e até nunca mais...
Tuesday, 10 March 2009
Esta solidão consome-me. A vontade de desaparecer é cada vez maior. Sair a correr e deixar tudo para trás. Se cada lágrima que deixo escapar fosse uma parte de mim que voasse para longe, nunca mais me importaria de chorar. Se cada lágrima que deixo escorrer trouxesse de volta a sensação de estar segura, protegida, acompanhada pelo mundo, jamais impediria uma que fosse que sair. Jamais me sentiria presa nesta vida, neste labirinto, neste tormento. Se pudesse voar, estaria do outro lado do mundo. Se bem que não adiantaria de muito, as memórias perseguir-me-iam até ao fim. Quem me dera poder esquecer, poder apagar cada momento de dor, de amargura e até mesmo de felicidade que tive.
A felicidade é o cálice proibido, enquanto não o provar não sabes o que é, mas depois de descobrir, um golo já não basta porque a sede já aumentou.
É tão difícil livrares-te de algo que te persegue dia após dia, que está presente em cada pensamento, em cada lembrança, em cada olhar para o vazio da vida. Não quero mais acreditar nas pessoas, seja em quem for, não quero voltar a confiar, a dar a minha amizade. NÃO QUERO! Mas como "burro velho não aprende" lá vou eu dar mais algumas cabeçadas até aprender...
Até lá vou continuar... O mundo não pára e eu nada posso fazer em relação à isso... Sou só mais uma num mundo de milhares de milhões de pessoas. Só mais uma que não faz cá nada ( ... )
Thursday, 5 March 2009
Perdi-me nos teus braços, senti-me segura quando me seguraste num abraço sem fim. As tuas palavras aqueceram o meu coração e aos poucos aprendi a gostar de tudo em ti. Cada sorriso, cada abraço, cada carícia, cada pequeno centímetro do teu corpo... Tudo em ti fascinou-me... Tudo em ti fez-me acreditar que um dia tudo ficaria bem e que finalmente seria feliz, contigo ao meu lado. Mas agora tudo mudou, once again. Quando tudo parece perfeito há sempre algo que acaba com tudo. Contigo fui capaz de sonhar novamente, de pensar que seria feliz, de sentir, de viver... Contigo aprendi o sentido da existência, do afecto, da vida... E agora? Um fim tão inesperado, tão cruel para os meus sonos, para o meu coração. Quem me dera que isto tudo nao passasse de um sonho, ou melhor de um pesadelo do qual pudesse acordar a qualquer momento e dar-me conta que continuava ao teu lado...
Monday, 23 February 2009
Estou de volta pessoal... Desta vez com um Acer Extensa 5630 ZG... Enfim... Ultimamente isto tem andado mal... A vida dá tantas voltas que a certo ponto já sentimos o estômago às voltas... É nojento... Enfim...
Ontem tive a pensar mais um bocadinho na merda de vida que levamos a cheguei à uma brilhante conclusão:
"A idealização de um sonho pode custar muito mais caro do que alguma vez imaginamos."
É verdade ou não é? Quando mais pensamos que estamos a viver aquele sonho pelo qual esperamos toda a vida, estamos no apogeu da felicidade, mais custa acordar e ver que a nossa volta nada mudou e que tudo continua igual. A nossa realidade é tão distante do nosso mundo de sonho... E isso custa tanto... Mas porque? Porque a vida é assim? Porque todos passam os dias numa roda-viva de problemas e mágoas? A minha volta todos queixam-se, todos refugiam-se dentro de si e nada fazem para mudar o que lhes magoa. Porque hei eu de o fazer se mais ninguém o faz? Porque hei eu de acreditar que "amanhã será diferente" se sei que não irá ser...
"Não há pesadelo que nunca acabe, nem sonho que dure para sempre"
Por muito confortável que seja uma viagem de sonho numa nuvem branca o acordar é cruel e magoa como nunca. É como se cortassem a veia da vida e ficassem a olhar para o corpo a desfalecer.
Pior pior é quando chega-se à conclusão de que abrir uma ranhura no pedaço de gelo que tinha no lugar do coração foi em vão e que de nada valeu. O pior ainda é quando não se tem a certeza. Pelo sim pelo não vou voltar a fechar essa ranhura. Não vá abrir ainda mais e depois demorar mais um ano a fechar novamente.
Quero voltar a adormecer. Fechar os olhos e voar para longe. Sentir o vento na minha cara, sorrir para o desconhecido e explorar os caminhos da minha vida. Quero encontrar abrigo no meu refúgio colorido, de duas cores dominantes. Quero viver e viver, mas sem magoar-me ou preocupar-me com as mágoas do passado. Quero voltar a ser o mesmo eu de a uns anos atrás. O mesmo eu que sonhava, sorria, chorava, mas sobretudo, era feliz. Acima de tudo era feliz. Feliz sem ter noção do que é o mundo. Sem a noção do que é o amor, a dor ou a ilusão. Quero fechar os olhos e transportar-me para um mundo paralelo a este, onde seja por fim, feliz...
Bah.. Tanta merda para dizer que tenho medo do que possa vir aí... Medo de avançar e de magoar-me novamente... Quero adormecer e só acordar daqui a 20 anos...
Ontem tive a pensar mais um bocadinho na merda de vida que levamos a cheguei à uma brilhante conclusão:
"A idealização de um sonho pode custar muito mais caro do que alguma vez imaginamos."
É verdade ou não é? Quando mais pensamos que estamos a viver aquele sonho pelo qual esperamos toda a vida, estamos no apogeu da felicidade, mais custa acordar e ver que a nossa volta nada mudou e que tudo continua igual. A nossa realidade é tão distante do nosso mundo de sonho... E isso custa tanto... Mas porque? Porque a vida é assim? Porque todos passam os dias numa roda-viva de problemas e mágoas? A minha volta todos queixam-se, todos refugiam-se dentro de si e nada fazem para mudar o que lhes magoa. Porque hei eu de o fazer se mais ninguém o faz? Porque hei eu de acreditar que "amanhã será diferente" se sei que não irá ser...
"Não há pesadelo que nunca acabe, nem sonho que dure para sempre"
Por muito confortável que seja uma viagem de sonho numa nuvem branca o acordar é cruel e magoa como nunca. É como se cortassem a veia da vida e ficassem a olhar para o corpo a desfalecer.
Pior pior é quando chega-se à conclusão de que abrir uma ranhura no pedaço de gelo que tinha no lugar do coração foi em vão e que de nada valeu. O pior ainda é quando não se tem a certeza. Pelo sim pelo não vou voltar a fechar essa ranhura. Não vá abrir ainda mais e depois demorar mais um ano a fechar novamente.
Quero voltar a adormecer. Fechar os olhos e voar para longe. Sentir o vento na minha cara, sorrir para o desconhecido e explorar os caminhos da minha vida. Quero encontrar abrigo no meu refúgio colorido, de duas cores dominantes. Quero viver e viver, mas sem magoar-me ou preocupar-me com as mágoas do passado. Quero voltar a ser o mesmo eu de a uns anos atrás. O mesmo eu que sonhava, sorria, chorava, mas sobretudo, era feliz. Acima de tudo era feliz. Feliz sem ter noção do que é o mundo. Sem a noção do que é o amor, a dor ou a ilusão. Quero fechar os olhos e transportar-me para um mundo paralelo a este, onde seja por fim, feliz...
Bah.. Tanta merda para dizer que tenho medo do que possa vir aí... Medo de avançar e de magoar-me novamente... Quero adormecer e só acordar daqui a 20 anos...
Monday, 16 February 2009
Encontrei-te, na dúvida do pensamento
Num momento em que me perdia no horizonte
E no negro das tuas páginas encontrei poiso
No teu clamor ouvi meu próprio sonido...
A tua tinta chamava pelo meu olhar
Com melodias melancólicas e tristes
Mas onde a esperança recusava ausência
E forte, renascia a cada momento!
Num momento em que me perdia no horizonte
E no negro das tuas páginas encontrei poiso
No teu clamor ouvi meu próprio sonido...
A tua tinta chamava pelo meu olhar
Com melodias melancólicas e tristes
Mas onde a esperança recusava ausência
E forte, renascia a cada momento!
Palavras lindas vindas de um amigo para jamais esquecer. Sim porque tu Ricardo, não serás esquecido por mim! Eu reuni forças em ti, na tua escrita que tanto me confortou durante tanto tempo. Agora que deixaste de "aparecer" e dar sinal de vida senti a tua falta. A falta do conforto das tuas palavras que tão familiares soavam-me, a falta do teu "ombro" e a falta de ouvir-te também. Sabes que estarei sempre aqui e apoiar-te-ei sempre e em qualquer situação. Sê feliz amigo! Tu mereces e eu estarei aqui para ver-te assim ^^
Sunday, 8 February 2009
Monday, 2 February 2009
O meu recanto colorido..
Tem duas cores dominantes..
Vermelho e preto..
Duas constantes..
O preto do meu vazio..
O vermelho do meu coração..
Magoado pelo tempo..
E cego pela ilusão..
Cheio de esperança porém..
Sonhando que o amanhã..
Seja mais que um dia por aí além..
Hoje sinto-me capaz de viver..
Hoje sinto-me capaz de ser feliz..
Mas vivendo nestes dias..
Terei de ver para crer..
Espero simplesmente..
Que amanha seja diferente..
Espero que o Sol volte a brilhar..
Com o mesmo brilho de antigamente..
Desabafo de um coração magoado..
Sentido..
Despedaçado...
Tem duas cores dominantes..
Vermelho e preto..
Duas constantes..
O preto do meu vazio..
O vermelho do meu coração..
Magoado pelo tempo..
E cego pela ilusão..
Cheio de esperança porém..
Sonhando que o amanhã..
Seja mais que um dia por aí além..
Hoje sinto-me capaz de viver..
Hoje sinto-me capaz de ser feliz..
Mas vivendo nestes dias..
Terei de ver para crer..
Espero simplesmente..
Que amanha seja diferente..
Espero que o Sol volte a brilhar..
Com o mesmo brilho de antigamente..
Desabafo de um coração magoado..
Sentido..
Despedaçado...
Sunday, 1 February 2009
Amanhã o Sol voltará a nascer... Amanhã será diferente..
Talvez seja, ou talvez não. E garantias? Não as há! Quando pensas que podes confiar em alguém, acabas sempre por ser surpreendida/o. Aprendi isso ao longo da vida. E que vida... Fogo... E esta vida, da qual queixo-me, mas se calhar não queria outra, porque esta faz-me feliz também, mostra-me diariamente o quão diferente as pessoas são do que se mostram ao resto do mundo. Eu? Sou um livro com várias capas. Poucos conhecem a minha verdadeira edição, outros nem sonham. E porque? Porque eu quero assim. Quem não merece e não quer não precisa de saber. Quem quer, precisa merecer. E quem merece sabe. E sabe-lo bem. Neste labirinto da vida é cada um por si e "Deus" para todos. Cada um escolhe por si e não adianta culpar este e aquele pelas escolhas. Quem as tomou não foi ele ou ela. Foste tu e fui eu. Erraste? Aprende. Não tentes voltar atrás. Embora o relógio do teu pulso possa ser acertado conforme a tua vontade, o relógio da vida não anda para trás. Acredita em ti, tal como eu acredito. Mas e eu? Acredito em mim? Não sei... Não me conheço suficientemente bem para sabe-lo. Um dia talvez saberei. Ou então já o sei mas ainda não descobri. O tempo vai dizer o que é o que e quem é quem. Quem merece saberá, quem quer merecerá, e quem não quer não fará falta. Eu decidi qual rumo tomar pela minha vontade, pela minha cabeça, pelo meu espírito. Faz o mesmo. Vive a tua vida, sem medos, sem fantasmas, sem pressas. Vive apenas.
Porque eu também viverei... Porque talvez amanha seja diferente... Porque talvez amanha o Sol volta a brilhar...
Talvez seja, ou talvez não. E garantias? Não as há! Quando pensas que podes confiar em alguém, acabas sempre por ser surpreendida/o. Aprendi isso ao longo da vida. E que vida... Fogo... E esta vida, da qual queixo-me, mas se calhar não queria outra, porque esta faz-me feliz também, mostra-me diariamente o quão diferente as pessoas são do que se mostram ao resto do mundo. Eu? Sou um livro com várias capas. Poucos conhecem a minha verdadeira edição, outros nem sonham. E porque? Porque eu quero assim. Quem não merece e não quer não precisa de saber. Quem quer, precisa merecer. E quem merece sabe. E sabe-lo bem. Neste labirinto da vida é cada um por si e "Deus" para todos. Cada um escolhe por si e não adianta culpar este e aquele pelas escolhas. Quem as tomou não foi ele ou ela. Foste tu e fui eu. Erraste? Aprende. Não tentes voltar atrás. Embora o relógio do teu pulso possa ser acertado conforme a tua vontade, o relógio da vida não anda para trás. Acredita em ti, tal como eu acredito. Mas e eu? Acredito em mim? Não sei... Não me conheço suficientemente bem para sabe-lo. Um dia talvez saberei. Ou então já o sei mas ainda não descobri. O tempo vai dizer o que é o que e quem é quem. Quem merece saberá, quem quer merecerá, e quem não quer não fará falta. Eu decidi qual rumo tomar pela minha vontade, pela minha cabeça, pelo meu espírito. Faz o mesmo. Vive a tua vida, sem medos, sem fantasmas, sem pressas. Vive apenas.
Porque eu também viverei... Porque talvez amanha seja diferente... Porque talvez amanha o Sol volta a brilhar...
Tuesday, 13 January 2009
Quero esconder-me do mundo... Ficar sozinha... Encostar a cabeça na minha almofada e chorar... Chorar até não conseguir mais... Chorar até que toda esta tristeza dentro de mim saia cá para fora... Até que toda esta agonia acabe... Quero desaparecer por alguns minutos... Paz... Preciso desabafar... Mas para isso é preciso alguém que me compreenda... E não se limite a julgar-me... Cada vez apetece-me mais e mais ficar sozinha... Desistir de tudo... Viver e nada mais... Mas tudo é tão importante... A amizade... O amor... Mas o amor é muito relativo... Não preciso dele para viver, mas também não vivo sem ele... Alguém é capaz de acender-me a luz deste quarto escuro? Não consigo ver por onde vou... Mas como isto tem 4 paredes, hei-de dar com a cabeça em alguma dentro de pouco tempo se não encontrar a porcaria do interruptor...
Thursday, 8 January 2009
Santa ignorância...
Santa ignorância... Há paciência para isto?
"Rio De Janeiro, Rio de Janeiro arrived from google.com.br on "†† . ' . Gothic .. ' .. Angel . ' . ††" by searching for goticos comem mortos."
Eu depois passo cá para postar algo... ^^ Bom ano a todos que por aqui passarem !
"Rio De Janeiro, Rio de Janeiro arrived from google.com.br on "†† . ' . Gothic .. ' .. Angel . ' . ††" by searching for goticos comem mortos."
Eu depois passo cá para postar algo... ^^ Bom ano a todos que por aqui passarem !
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