Monday, 15 June 2009
Caguei... Em ti, em todos... Que se fodam... Não precisam de mim, eu não preciso de ninguém... Muito menos de ti... Não preciso de viver presa a ti, de sonhar, de ser feliz. Não preciso de fazer planos, de projectar objectivos. Preciso apenas de me libertar de ti, do que sinto por ti, deste mundo, de todos. Não tenho de viver com esperanças de mentira, a brincar aos amigos, às amizades perfeitas, aos sonhos por realizar. Não quero isto. Estou farta, cansada, pelos cabelos. Será que esta gente só sabe mentir?! Será que já ninguém sabe o significado de AMIZADE!? Parece mesmo que não man... Sabes que mais? Caguei. Vamos todos viver num mundo de mentira, de engano e de sinismo. Sim, posso ser uma cabra, e depois? Quem não pode?
Thursday, 4 June 2009
Desde muito pequena que ensinaram-me a não desistir dos meus sonhos... Desde sempre acreditei que desistir não era uma hipótese... Acreditei que tal coisa era para os fracos, para quem não sabia viver. Hoje vejo que a vida em si não é tão linear. A vida é tão complexa, tão cheia de obstáculos, de desilusões, de tristeza. Pergunto-me o porque de ter sido ensinada a sonhar tão em menina. Porque?! Porque crescer numa ilusão? Porque não me ensinaram a ver a realidade tal como é? Porque? Arrependo-me por ter acreditado. Arrependo-me de não ter podido contradizer quem me cegou em menina. Que fez de mim a típica rapariga cheia de sonhos e força para os concretizar. Mas esqueceram-se de um pequeno pormenor (ooops dizem eles...) a força é como uma flor... Se não é regada e não apanha luz do sol, acaba por morrer. Tal como a força que plantaram em mim. E simplesmente deixaram a desvanecer. Hoje vejo-me na pele daqueles que sempre incentivei, ajudei e não deixei desistir. Vejo-me do outro lado da moeda, completamente oposta ao que sempre fui, ou talvez, ao que sempre desejei sei. Perdi toda a confiança, esperança e vontade de vivier. Custa-me tanto olhar ao meu lado e ver este vazio tão grande... Fechar os olhos e só ver um enorme borrão no mesmo lugar onde dantes via imagens tão nítidas do meu paraíso perfeito. Do meu mundo. Mundo que hoje já não existe...
Sinto-me devastada... Como se já nada fizesse sentido...
Sinto-me devastada... Como se já nada fizesse sentido...
Tuesday, 14 April 2009
A vida deu-nos uma chave para abrir as portas do nosso destino e escolher o nosso caminho. Com o tempo vamos aprendendo que é preciso abrir muitas portas para conseguirmos distinguir quais são as certas e as erradas. Pessoalmente, neste momento a minha vontade é abrir a primeira porta que me aparecer a frente e esconder-me por trás dela. Encontrar um refúgio onde ninguém me encontre. Onde ninguém se lembre de procurar-me. Mas é incrível como não o consigo fazer. Portas não abrem porque não tenho a chave certa. Outras abrem mas já estão ocupadas. E outras ainda já estão abertas e "desabitadas" mas a solidão parece-me tão profunda que não me atrevo a entrar. Quero paz. Quero ser feliz. Quero poder ser livre. Acordar de manha e sorrir e pensar que finalmente a tempestade que me atormentou toda a noite passou. Que o sol brilha lá fora. Que já é hora de viver. Mas cada porta que abro é a errada. Cada fechadura em que toco parece-me mais fria do que a anterior. Tenho medo de errar. Tenho medo de falhar. E sobre tudo, tenho medo de sofrer. Tenho medo de voltar a arriscar e voltar perder tudo de mim. Será que um dia vou abrir a porta certa? Será que um dia a porta não se irá fechar por trás de mim? Será que algum dia eu vou ser feliz? Será?
Só me faltas tu! O resto, está perfeito... Só tu...
Só me faltas tu! O resto, está perfeito... Só tu...
Post alterado de 13/12/08 para a data actual
Sunday, 12 April 2009
pensamento do dia,,,
Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.
Post alterado de 27/04/07 para a data actual
Que fazer quando não está ninguém à nossa volta? Que fazer quando TODOS que pensávamos existir diariamente na nossa rotina desaparecem sem dar a mínima explicação? Não sei... Sinceramente não sei... Então agora, estou cada vez mais desiludida com TODOS que se diziam meus amigos, quase do meu sangue. Aqueles que a pouco tempo atrás (até mesmo porque não foi assim a muito..) estaria quase disposta a arriscar a minha própria vida por eles. Mereciam esse sacrifício da minha parte? NÃO. E mostraram-no agora. Quando mais precisei estava aí alguém? NÃO. E quando eles precisaram? Estava eu lá? Sempre que me foi possível sim, e quando não estava, ao chegar fazia o mínimo, um pedido de desculpas e o apoio naquela hora.
A vida não foi feita para ser fácil, e cada vez aprendo que dói muito mais viver nesta realidade cruel e masoquista que nos sonhos dum universo paralelo onde NADA existe desta podridão de mundo.
Estou cada vez mais decidida a mudar-me para Marte quando decidirem que aquilo é habitável...
A vida não foi feita para ser fácil, e cada vez aprendo que dói muito mais viver nesta realidade cruel e masoquista que nos sonhos dum universo paralelo onde NADA existe desta podridão de mundo.
Estou cada vez mais decidida a mudar-me para Marte quando decidirem que aquilo é habitável...
Thursday, 9 April 2009
Saturday, 4 April 2009
Sunday, 29 March 2009
"I dream about being with you forever"
Uma frase que me marcou imenso nos últimos dias. Nos tempos que correm as raparigas são ensinadas desde o berço a acreditarem no tal "príncipe encantado", no "amor eterno", nos ditos contos de fadas. Pelo menos, na minha época foi assim. Vivi durante anos a sonhar e a suspirar pelo tal amor que nunca chegou... Pelo menos não até hoje... Tantas e tantas vezes sonhei ser feliz, sonhei conhecer "o tal". E para que? Para crescer e dar-me conta de que a ficção não faz parte da vida real... Para acordar de repente e ver que tudo não passou de um sonho... Chamem-lhe burrice ou estupidez... Com esta história de ficção voltei a sonhar como quando era pequenina... Como a tantos anos atrás... Ao som da musica do piano a minha mente transporta-se para outro mundo, num universo paralelo, onde todos os sonhos podem tornar-se realidade.
Dou-me conta de repente que estou condenada a viver num mundo em que nada desse género é possível, onde nada nem ninguém nos pode resgatar da nossa própria solidão e angústia.
Sinto-me vazia por dentro, sinto-me oca. Falta-me o amor com que sonhava. Falta-me sentir o que nunca senti. Falta-me conhecer uma pessoa que não existe, pelo menos não para mim. Vejo todos a minha volta felizes, vejo todos a encontrarem a pessoa por quem sempre esperaram. E eu? lol... Eu não conto. Eu vou ficando. Até um dia... Até ao dia em que a minha existência torne-se meramente insignificante para todos. Talvez depois desse dia alguém me veja. Alguém repare em mim. Talvez depois desse dia, este vazio que me consome desapareça. E se nada acontecer? E se esse dia nunca mais chegar? E se ...
Novamente o tormento dos "ses" volta a instalar-se no meu pensamento, na minha vida, no meu coração. Neste coração que tem sobrevivo ao longo dos anos. Dos anos que a cada vez se tornam mais longos, mais vazios, mais tristes. Pode ser que agora este coração cure das feridas que carrega até hoje de tempos que já vão longe. De memórias esquecidas que teimam em voltar a ser lembradas.
Talvez o tempo, e só o tempo me ajude a aprender definitivamente a não sonhar... A não acreditar... A não sentir... Talvez... Um dia... Este vazio... Talvez desapareça... Talvez...
Uma frase que me marcou imenso nos últimos dias. Nos tempos que correm as raparigas são ensinadas desde o berço a acreditarem no tal "príncipe encantado", no "amor eterno", nos ditos contos de fadas. Pelo menos, na minha época foi assim. Vivi durante anos a sonhar e a suspirar pelo tal amor que nunca chegou... Pelo menos não até hoje... Tantas e tantas vezes sonhei ser feliz, sonhei conhecer "o tal". E para que? Para crescer e dar-me conta de que a ficção não faz parte da vida real... Para acordar de repente e ver que tudo não passou de um sonho... Chamem-lhe burrice ou estupidez... Com esta história de ficção voltei a sonhar como quando era pequenina... Como a tantos anos atrás... Ao som da musica do piano a minha mente transporta-se para outro mundo, num universo paralelo, onde todos os sonhos podem tornar-se realidade.
Dou-me conta de repente que estou condenada a viver num mundo em que nada desse género é possível, onde nada nem ninguém nos pode resgatar da nossa própria solidão e angústia.
Sinto-me vazia por dentro, sinto-me oca. Falta-me o amor com que sonhava. Falta-me sentir o que nunca senti. Falta-me conhecer uma pessoa que não existe, pelo menos não para mim. Vejo todos a minha volta felizes, vejo todos a encontrarem a pessoa por quem sempre esperaram. E eu? lol... Eu não conto. Eu vou ficando. Até um dia... Até ao dia em que a minha existência torne-se meramente insignificante para todos. Talvez depois desse dia alguém me veja. Alguém repare em mim. Talvez depois desse dia, este vazio que me consome desapareça. E se nada acontecer? E se esse dia nunca mais chegar? E se ...
Novamente o tormento dos "ses" volta a instalar-se no meu pensamento, na minha vida, no meu coração. Neste coração que tem sobrevivo ao longo dos anos. Dos anos que a cada vez se tornam mais longos, mais vazios, mais tristes. Pode ser que agora este coração cure das feridas que carrega até hoje de tempos que já vão longe. De memórias esquecidas que teimam em voltar a ser lembradas.
Talvez o tempo, e só o tempo me ajude a aprender definitivamente a não sonhar... A não acreditar... A não sentir... Talvez... Um dia... Este vazio... Talvez desapareça... Talvez...
Friday, 27 March 2009
How can you talk when you've nothing to say?
How can you live when your soul is decayed?
How can you trust when there's nothing but lies?
How can you love when you only despise?
Don't look away, don't look away
Your pitiful world will crumble someday
Don't look away, don't look away
In the end there's no trust
There's only betray
How can you be at peace with yourself
When only hate and disgust escape from your mouth?
How can you punish anyone who resists
To fall in your trap where only failure exists?
In the end there is nothing
In the end there is you
In the end there is no one who will comfort you
In the end there's no mercy
No absolution of guilt
In the end there's just you
And the lies that you built
Só tu e as tuas mentiras. Só tu e o teu fracasso. Só tu, porque eu já não estou contigo. Já não estou ao teu lado. Estás por ti mesmo.
Por muito que custe... Adeus e até nunca mais...
How can you live when your soul is decayed?
How can you trust when there's nothing but lies?
How can you love when you only despise?
Don't look away, don't look away
Your pitiful world will crumble someday
Don't look away, don't look away
In the end there's no trust
There's only betray
How can you be at peace with yourself
When only hate and disgust escape from your mouth?
How can you punish anyone who resists
To fall in your trap where only failure exists?
In the end there is nothing
In the end there is you
In the end there is no one who will comfort you
In the end there's no mercy
No absolution of guilt
In the end there's just you
And the lies that you built
Só tu e as tuas mentiras. Só tu e o teu fracasso. Só tu, porque eu já não estou contigo. Já não estou ao teu lado. Estás por ti mesmo.
Por muito que custe... Adeus e até nunca mais...
Tuesday, 10 March 2009

Esta solidão consome-me. A vontade de desaparecer é cada vez maior. Sair a correr e deixar tudo para trás. Se cada lágrima que deixo escapar fosse uma parte de mim que voasse para longe, nunca mais me importaria de chorar. Se cada lágrima que deixo escorrer trouxesse de volta a sensação de estar segura, protegida, acompanhada pelo mundo, jamais impediria uma que fosse que sair. Jamais me sentiria presa nesta vida, neste labirinto, neste tormento. Se pudesse voar, estaria do outro lado do mundo. Se bem que não adiantaria de muito, as memórias perseguir-me-iam até ao fim. Quem me dera poder esquecer, poder apagar cada momento de dor, de amargura e até mesmo de felicidade que tive.
A felicidade é o cálice proibido, enquanto não o provar não sabes o que é, mas depois de descobrir, um golo já não basta porque a sede já aumentou.
É tão difícil livrares-te de algo que te persegue dia após dia, que está presente em cada pensamento, em cada lembrança, em cada olhar para o vazio da vida. Não quero mais acreditar nas pessoas, seja em quem for, não quero voltar a confiar, a dar a minha amizade. NÃO QUERO! Mas como "burro velho não aprende" lá vou eu dar mais algumas cabeçadas até aprender...
Até lá vou continuar... O mundo não pára e eu nada posso fazer em relação à isso... Sou só mais uma num mundo de milhares de milhões de pessoas. Só mais uma que não faz cá nada ( ... )
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