Thursday 7 June 2007

A missão do Cavaleiro


Há séculos atrás em uma pequena aldeia havia uma criança pura mas porém insana que enlouquecia todo o seu povo em plena época da inquisição.

A isolaram-na em uma catedral e tentaram exorciza-la, pois diziam que ela estava possuída e que mais cedo ou mais tarde ela iria amaldiçoar sua própria Terra. Anos passaram-se e agora ela não é mais uma criança, ela cresceu e os protestantes aumentaram. Ao passar dos dias sua vida ia se dificultando e a vontade de mata-la ia crescendo... Ninguém daquele povoado poderia mata-la, ninguém apesar de querer não conseguiria destruí-la.

Em uma noite de tempestade surge um homem sob um cavalo preto. Ninguém conseguia ver o rosto desse cavaleiro, pois vê-lo representava a morte! Todos aguardavam pela morte da rapariga maldita e todos queriam que o cavaleiro das sombras levasse-se para as trevas. Certo dia a menina estava caminhando pelo labirinto e de repente se depara com o cavaleiro, seus olhos brilham e então ele a vampiriza sugando todas as suas energias e seu poder, mas o sangue dela ainda estava intacto, pois seu sangue é puro e seu corpo ingênuo.

Após vampiriza-la ele a leva em seus braços para a aldeia e sem perceber beija seus lábios e a transforma em humana. Ao chegar na aldeia todo seu povoado se reúne para ver sua morte. O cavaleiro então se comove com o sofrimento da camponesa que agonizando pede por ajuda...

Apesar do seu sangue ser amaldiçoado, a camponesa lutou para defender seu país e mesmo assim ela continuou sendo a ovelha negra. O cavaleiro estava confuso, pois nunca havia sentido nada igual, porque sempre foi imponente, mas dessa vez algo mais forte que ele invadiu a sua alma...

Então chega o momento da revolta: todos queriam ver a camponesa morta e essa vontade despertou o instinto assassino do cavaleiro e o desejo não era uma ordem, era simplesmente uma vontade! Após isso a noticia se espalhou por todo o povoado e junto dele o ódio.

O cavaleiro a carrega em seus braços até o centro da cidade, ele não esperava sentir tanto remorso por cumprir com uma missão, a missão que destruira parte dele. Com lágrimas de sangue escorrendo dos olhos ele ia se aproximando das chamas que mais tarde iriam carbonizar um belo corpo.

Passaram a corda pelo seu pescoço e antes de enforca-la o cavaleiro se pôs de joelhos e lhe pediu perdão. A camponesa aceitou o seu destino e perdoou o cavaleiro dizendo a ele que também o ama...

Agora já é tarde demais, chegou a hora, ela foi enforcada. O cavaleiro foi até a camponesa, desamarrou a corda de seu pescoço e a deitou sobre o seu colo dizendo para ela retornar mesmo que fosse para não perdoa-lo, pois sua missão ainda não havia terminado. Por horas e horas ele ficou acariciando aquele belo rosto. Ele a pega em seus braços e a carrega até a fogueira, lá ele a deita sob as chamas que começam a carbonizar o corpo e em segundos o corpo já não existe, agora só há cinzas.

O cavaleiro cumpriu sua missão e agora ele carregará em sua mente o remorso e em sua alma a dor. Anos se passaram e o cavaleiro ainda não se esqueceu da sua camponesa e ainda carrega consigo as cinzas daquele corpo.

Quando o cavaleiro menos esperava, das cinzas surge a sua camponesa. Ela retornou a vida, a mesma vida que tiraram dela...

Seu corpo agora vaga pelo jardim de rosas e caminhando pelos espinhos sangrentos ela se entrega ao cavaleiro, agora ela é uma mulher e ele possue o seu corpo, possue a sua alma e agora eles são apenas um e vivendo apenas de dor, vingança e paixão.

O seu povo esta morto e sua cidade desapareceu e o mundo nunca mais será o mesmo, pois destruiu quem lutou por ele e agora ele será destruído!

2 comments:

DIX said...

epa tá fixe tanbem ex tudo pa mim
ex a minha eskuridao...
eskuridao...
trevas...
depreçao...
meu deseijo de morrer...
adrt buex minha deusa da morte


fika bem
saudasoes...

Dark Rose said...

Olá lindah!!!
Muito bom... quando disses te que estava bonzito nunca pensei que superasse tanto as minhas espectativas.... mas ainda bem que superou...
DWT lindah!!!
Continua a escrever...
Adorei mm